Bocados de shuffle
Grande partidária do shuffle que sou, esses dias aprimorei o modo aleatório de vida em dois níveis até então inéditos para mim: o da leitura e o da alimentação. Ambos com resultados positivos.
Leitura Só funciona se você não estiver na sua casa, como é meu caso. Estou hospedada na casa de um casal de amigos com muitos mas muitos livros. Posso escolher o que eu quiser para ler. Mas não quero escolher. Então, em vez de pegar um livro na estante, eleito a partir de parâmetros como "gosto desse escritor" ou "lembro desse título", resolvi apertar o botão shuffle da vida. E tunguei o primeiro livro que estava na cabeceira. Como são doces as surpresas do aleatório: Big Loira, da Dorothy Parker. Estou me divertindo horrores por um lado. Por outro, fiquei horrorizada com o fato de que quase cem anos atrás isso tudo já era feito (ok, ficou vago, mas qualquer dia eu explico melhor).

Alimentação Esse já é um pouco mais difícil. Porque você precisa de dois ingredientes: um restaurante de confiança e um acompanhante. Eu escolhi o Così. No almoço, eles têm um menu de entrada, prato e sobremesa que é sempre bom (custa um pouco caro, R$ 29). Eu já tentei dizer: quero o menu, sem saber o que é. Mas o garçom estragou a surpresa e disse. Daí ontem eu pedi ao Dani que pedisse pra mim enquanto eu ia ao banheiro. Resultado, os pratos foram chegando, uma surpresa atrás da outra. Salada verde com presunto defumado e pupunha, ravióli de berinjela com ricota e molho de tomate com azeitona e abacaxi caramelizado com sorvete de creme. Tudo gostoso e tudo surpresa.
Leia aqui embaixo o que o Américo, autor da sempre boa coluna "Eu Só Queria Jantar", achou do Così:

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