Carência: a gonorreia da alma
Se você tem por volta de 30 anos certamente lembra de Tiny Toons, do Perninha, Lilica e cia. Pois bem, se você se lembra dessa turminha, certamente sabe quem é a Felícia. Sempre que ela via um bichinho ela abraçava e apertava e chacoalhava. E o bichinho ficava todo esbugalhado.
A Felícia era detestada, era uma chata, louca, descompensada. Enfim, uma carente. E eu me identifico com ela, também sou carente e acho que todo mundo é carente. Mas a carência é muito mal vista. Ninguém quer parecer carente, todos tentam esconder, parece doença contagiosa com estigma de DST. Carência é a gonorreia da alma.
Pois eu assumo. Sou carente. Quero abraçar e apertar até deixar cães, gatinhos e gatões (leia-se o Dani) com os olhos esbulhados que nem o Valentino Troca-Tapa depois desse date com a Felícia (assista, é demais):
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=HrkWL7VGSGc&hl=pt_BR&fs=1&]
817 caracters com espaço