Cota de letrinhas

Eu não faço o tipo exibida não. Mas dias desses ouvi uma que me colocou a pulga atrás da orelha. Foi um diálogo mais ou menos assim:
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Pessoa 1: - Está difícil escrever esse texto. Pessoa 2: - É isso que dá parar o blog. Pessoa 1: - É.
Até aí, nada demais. O que está dito aí é: quanto mais você escreve, mais escreve. O que também não é nada demais. Mas eu ando sentindo falta de escrever. Antes eu escrevia bastante, porque esse era meu trabalho. Agora ele mudou. Não que eu ache que o mundo, ou sequer alguém além da minha mãe (e talvez nem ela), sinta falta de meus textos. Mas eu sinto, e azar o seu.
Não é falta dos textos em si, mas de escrever. E como decidi que não quero correr o risco de deixar isso atrofiar, sim, essas coisas atrofiam, resolvi abraçar esse estereótipo contemporâneo da autopublicação. Virei prosumer.

Sempre tive essa teoria besta de cada um tem uma cota de letrinhas por dia para usar. Se você escreve muito e ultrapassa a sua cota, fica sem letrinhas. Se não escreve, fica cheio delas e eu estou bem assim agora. Gorda de caracteres.
E nessa breve apresentação já me livrei de 1.155 caracteres com espaço.
(crédito: essas imagens eu peguei no We Love Typografy)