Farfalhar é uma palavra engraçada e me faz pensar em farfalle - primeiro o macarrão e depois na tradução. Sabe-se lá porquê chamamos de macarrão gravata e não borboletas - bem mais legal. Mas voltado, borboletas me fazem pensar em farfalhar, apesar de baterem as asas silenciosas. Tipo, borboletas farfalham ao vento. Sei lá, tô pensando alto. E, aparentemente, no sentido figurado, farfalhar, é falar muito e rapidamente. Ou seja, farfalhei aqui! Foi mal ;)
Lena, meu! Essa sua farfalhada revela uma verdade sobre o macarrão: quem traduziu nomes de macarrão pro português foi um chato. Gravata? Parafuso? Tudo duro. Parece que a pessoa queria colocar o macarrão no esquadro. Aposto que era (pode ser preconceito contra) (meu pai é) engenheiro. Me dá vontade de ir lá falar: quer você queria, quer não, o destino das suas gravatas é a panela água fervente, de onde vão sair moles e molhadas, como recém-borboletas. Al dente, óbvio, porém macias e absorventes, prontas pra serem acolhidas pelo abraço de um molho delicioso.
A escrita tem uns poderes inacreditáveis, mas, certamente, tecer relações entre pessoas é o maior deles. Que bonito ser citada por aqui. E, sabe, fiquei pensando: eu também queria ser linho, mas acho que tou mais pra morim (que não conhecia e que acabei descobrindo por aqui).
Tô aqui pensando que talvez seja mais legal ser morim mesmo. Eu conheci morim na faculdade de moda, é o tecido que se usa pra fazer modelagem, construir as peças, experimentar formas e criar protótipos. E depois de muito tempo descobri que usa também pra moldar queijo enquanto ele se transforma de massa disforme em queijo formado ou ainda pra envolver o pão enquanto ele fermenta. Morim é o tecido-processo! A nossa cara, meu. (Do que eu leio do que você escreve.)
Que Maravilha!, cheguei aqui pela menção que a Estevens fez no texto dela! E estou igualmente maravilhado com seus textos! Obrigado por dividir conosco suas palavras!,
Eu sou/quero ser seda. Tem dias que a gente acorda se sentindo Juta ou chita, chita pelo menos é colorido, né? Mas acho que no fim eu sou um Moletom felpudo ❤️
Do que eu leio do que você escreve, a sua cabeça parece que passeia por tantos lugares, que eu chutaria que você é um tecido bem elástico. Pode ser um algodão de camiseta sim. Mas a melhor ilustração da imagem que eu tenho de vc pelo que leio é massa de focaccia ou pizza: uma combinação específica de elasticidade com boa estrutura.
Farfalhar é uma palavra engraçada e me faz pensar em farfalle - primeiro o macarrão e depois na tradução. Sabe-se lá porquê chamamos de macarrão gravata e não borboletas - bem mais legal. Mas voltado, borboletas me fazem pensar em farfalhar, apesar de baterem as asas silenciosas. Tipo, borboletas farfalham ao vento. Sei lá, tô pensando alto. E, aparentemente, no sentido figurado, farfalhar, é falar muito e rapidamente. Ou seja, farfalhei aqui! Foi mal ;)
Lena, meu! Essa sua farfalhada revela uma verdade sobre o macarrão: quem traduziu nomes de macarrão pro português foi um chato. Gravata? Parafuso? Tudo duro. Parece que a pessoa queria colocar o macarrão no esquadro. Aposto que era (pode ser preconceito contra) (meu pai é) engenheiro. Me dá vontade de ir lá falar: quer você queria, quer não, o destino das suas gravatas é a panela água fervente, de onde vão sair moles e molhadas, como recém-borboletas. Al dente, óbvio, porém macias e absorventes, prontas pra serem acolhidas pelo abraço de um molho delicioso.
A escrita tem uns poderes inacreditáveis, mas, certamente, tecer relações entre pessoas é o maior deles. Que bonito ser citada por aqui. E, sabe, fiquei pensando: eu também queria ser linho, mas acho que tou mais pra morim (que não conhecia e que acabei descobrindo por aqui).
Tô aqui pensando que talvez seja mais legal ser morim mesmo. Eu conheci morim na faculdade de moda, é o tecido que se usa pra fazer modelagem, construir as peças, experimentar formas e criar protótipos. E depois de muito tempo descobri que usa também pra moldar queijo enquanto ele se transforma de massa disforme em queijo formado ou ainda pra envolver o pão enquanto ele fermenta. Morim é o tecido-processo! A nossa cara, meu. (Do que eu leio do que você escreve.)
Muito mais true, muito menos nutela. <3
Que Maravilha!, cheguei aqui pela menção que a Estevens fez no texto dela! E estou igualmente maravilhado com seus textos! Obrigado por dividir conosco suas palavras!,
Esses encontros, <3
Ah eu também amo os seus textos :)
E eu, os seus! :)
Eu sou/quero ser seda. Tem dias que a gente acorda se sentindo Juta ou chita, chita pelo menos é colorido, né? Mas acho que no fim eu sou um Moletom felpudo ❤️
Pra mim vc é seda aflanelada <3
Queria ser um tecido de algodão bem levinho, tipo de camiseta básica. Mas acho que isso é mais vontade de ser do eu sou de fato.
Do que eu leio do que você escreve, a sua cabeça parece que passeia por tantos lugares, que eu chutaria que você é um tecido bem elástico. Pode ser um algodão de camiseta sim. Mas a melhor ilustração da imagem que eu tenho de vc pelo que leio é massa de focaccia ou pizza: uma combinação específica de elasticidade com boa estrutura.
Pô, ganhei o dia com essas palavras Helô. ❤️
Comecei a ler e pensei: sou jeans.
do que eu leio de vc, concordo!
Que texto mais delicioso, sério! Obrigado ❤️